O termo “metanóia” deriva do grego metanoia (μετάνοια): metá (além, depois) e noûs (mente, intelecto, entendimento). Literalmente, significa “mudança de mente”. Entretanto, reduzir esse termo a uma mera mudança intelectual é perder de vista sua explosiva potência transformadora.

No silêncio da madrugada, milhares de anos atrás, um sussurro percorreu as vielas de cidades anônimas do mundo antigo. Era o eco de algo novo, disruptivo, indomável. Antes de ser conceito teológico, disciplina psicológica ou palavra de ordem em púlpitos, metanóia era um segredo sussurrado aos que tinham ouvidos atentos, uma promessa reservada aos ousados o suficiente para romper o ciclo hipnótico da rotina e do passado.

“Mude a mente. Mude a vida.”

Essa poderia ser a tradução espontânea da primeira intuição sobre metanóia. No entanto, há nela algo muito mais profundo: a convicção de que não estamos condenados às nossas crenças de ontem; que existe, sim, esperança para o ser humano quando aceita o convite ao inesperado, ao novo, ao sublime. Eis o mistério.

ÍNDICE

Capítulo 1: Metanóia — Origem, Etimologia e Mistérios

Capítulo 2: O Cérebro em Mudança – Neurociência da Metanóia

Capítulo 3: Metanóia nas Escrituras – Raízes e Revelações

Capítulo 4: Transformações Psicológicas – Da Teoria à Práxis

Capítulo 5: Caminhos Terapêuticos Para Metanóia

Capítulo 6: Na Tradição Cristã – Metanóia, Conversão e Santificação

Capítulo 7: Metanóia e Sociedade – Impactos Coletivos e Revoluções Invisíveis

Capítulo 8: Desafios, Obstáculos e Falsas Metanóias

Capítulo 9: O Caminho Prático – Indutores de Metanóia

Capítulo 10: Histórias Que Transformam — Metanóia Viva